sábado, 11 de fevereiro de 2012

Aprende uma linguagem, esquece outra: o novo e o velho

CURSO: Especialização em Mídias na Educação
Cursista: Maciel Germano da Silva
Disciplina: Sociedade Cultura e Tecnologia Professor Cleomar Rocha-CIAR/UFG
Objetivo da disciplina: Analisar a sociedade atual, a cultura e o conhecimento que se produz ao longo da História.

Questão 01 - No Livro Cultura Digital.br, Laymert Garcia dos Santos(p.291), responde à entrevista comentando sobre a questão "Você aprende uma linguagem e esquece a outra". Relacione esta questão com as mudanças culturais cibernéticas que tem ocorrido no mundo e com o trabalho de "regência de classe" do professor.

Questão 02 - Explique o pensamento de Laymert, citado na entrevista concedida ao autor do livro Cultura Digital.Br (p.289), quando afirma, em relação à tecnologia, que "o sujeito mais velho não tem nada a ensinar para o mais jovem, porque a experiência acumulada não conta mais", e que, "nesse mundo de tamanha aceleração não há tempo para fazer decantação".

No texto a seguir, tento comentar possíveis explicações para as duas questões:

Hoje no Brasil, tudo é compartimentado”, afirma Laymert, é o mundo das separações. O professor, quando se habilita em licenciatura, conclui o curso específico em uma área do conhecimento, sem ter boa base sobre outras. A fala popular é que o cérebro não suporta tanto conhecimento. Sabe-se que essa fala não é verdade, pois os cientistas já provaram que o cérebro pode receber muito mais informações do que se pensa. Portanto, pode-se vencer essa compartimentalização e sendo mais dinâmico, a ponto de utilizar a tecnologia com sabedoria, nessa era da revolução cibernética, sem esquecer o que aprendeu.
A orientadora de uma das turmas desse curso, Fran Rodrigues, ao comentar a questão no fórum da 4ª semana, disse: “no que tange ao trabalho do professor, que consiste na mediação pedagógica, assim como é prejudicial a escolha de ausentar-se das modificações promovidas pela cultura cibernética, há também um risco premente na adoção das novas tecnologias, quando essa adaptação é incompleta. O risco é justamente aprender uma linguagem e esquecer outra”.
Esse risco deve ser enfrentado e vencido. Para isto, de modo rápido e contínuo, é necessário treinamento das habilidades já aprendidas, à medida que se incorpora no cérebro novas informações. Concordando com a questão da urgência de adaptação ao cibernético, afirma Laymert, no livro Cultura Digital.Br (p.289), que "nesse mundo de tamanha aceleração não há tempo para fazer decantação", que é um processo lento.
Faz-se necessário o professor buscar atualizações, aperfeiçoamentos e novos conhecimentos o quanto antes possível, porque em seu trabalho de regência, encontra alunos cada dia mais avançados no mundo cibernético, os quais veem o professor, que usa métodos antigos em todas as aulas, sem utilização de novas mídias, como um retrógrado. A partir daí, ele perde o crédito, sendo difícil ministrar os conteúdos. Como afirma Fran, o professor percebe, que “torna inviável a tradicional valorização da experiência acumulada”, sendo agora, necessário buscar novas técnicas de ensino e aprendizagem, e ter uma formação continuada, aprendendo a cada novo dia.

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